domingo, 2 de março de 2014

Almino Afonso/RN: O verdadeiro responsável

  
Mercado Público Central de Almino Afonso/RN

No início do ano passado (2013) o prefeito do município de Almino Afonso/RN, Lawrence Amorim, numa decisão que achamos correta, determinou que a nossa feira - que ocorre aos sábados - votasse a  ser realizada no interior do Mercado Público Central. Para isso, o prefeito garantiu aos feirantes que faria uma reforma naquele estabelecimento, principalmente a reabertura de uma das portas de acesso, que há muito tempo está fechada.

Com dificuldades de acesso, haja vista existir uma única porta e essa ficar na parte alta do mercado, os feirantes (ambulantes) começaram a deixar àquele local. Antes de tomarem essa decisão os comerciantes vinham cobrando as promessas feitas pelo prefeito, principalmente a da reabertura da outra porta que fica na parte baixa daquele local, o que facilitaria o acesso das pessoas e principalmente dos feirantes com suas barracas e mercadorias. Segundo se comenta na cidade, o prefeito não honrou esse compromisso em virtude de ter que atender a um pedido do vereador Dodó (PSDB), que há muitos anos utiliza aquele espaço público para promover eventos festivos privados . Uma pena!

Com a tragédia da Boate Kiss em Santa Maria no Estado do Rio Grande do Sul onde morreram mais de duzentas pessoas, isso por falta de uma porta de emergência, as autoridades responsáveis pela segurança de eventos desse tipo, principalmente o Corpo de Bombeiros, passaram a fiscalizar todos os locais fechados onde são realizados eventos coletivos, especialmente festas dançantes.

Também utilizado para a realização de festas, o nosso Mercado Central recebeu, no ano passado (2013), a visita do Corpo de Bombeiros, que na oportunidade fez algumas recomendações e dentre essas, a abertura de mais uma porta. 

Achando por bem não acatar aquela recomendação, os promotores do carnaval recorreram à justiça e conseguiram uma liminar - uma providência determinada pelo juiz - onde autorizava a realização daquele carnaval (2013).

Este ano (2014), não muito diferente dos anos anteriores, o nosso mercado  mais uma vez foi inspecionado pelo mesmo órgão e como as reformas não foram feitas, esse achou por bem interditá-lo. 

Como a liminar expedida no ano passado (2013) ainda está valendo, o mercado foi liberado.